Anitta apresenta “Boys Don’t Cry” e fala sobre carreira internacional no “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon”: “alguém me disse que para os brasileiros era impossível”


A patroa tá on e roteando internacionalmente baby! Anitta participou na noite desta segunda-feira (31) do talk show americano, “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon”.

Esta é a primeira vez que a brasileira é entrevistada na atração. Ela já se apresentou lá outras duas vezes: em 2017, cantou “Switch”, ao lado de Iggy Azalea e, em 2021, “Me Gusta”, com Cardi B e Mike Towers, que foi no meio da pandemia e acabou sendo gravado aqui do Brasil.

Anitta apresentou sua nova música “Boys Don’t Cry” pela primeira desde o lançamento. Que aliás, foi por esse motivo que ela não podia cantar a faixa no ensaio de seu bloco que fez aqui no Brasil, no fim de semana.
   
Jimmy ao a poderosa, encheu de elogios e quis saber como é ser uma artista brasileira com carreira nos Estados Unidos: “Quero falar sobre seu novo single. Eu sei que no Brasil você é uma superstar e é uma loucura. Qual a diferença do Brasil com os EUA?”, questionou.

Anitta respondeu: “Eu comecei a cantar em inglês e espanhol. Em espanhol foi há 4 anos e em inglês há um ano. E no Brasil, eu tenho, tipo, 12 anos de carreira e tudo começou a crescer muito rápido. Quando me tornei muito grande lá, eu pensei ‘ok, qual o próximo passo? Quero fazer algo desafiador’. E alguém me disse que para os brasileiros era impossível fazer carreira internacional. E sempre que ouço a palavra ‘impossível’, eu quero fazer isso”.


O apresentador ainda falou sobre sua apresentação no festival ‘Coachella’.

"Eu quero levar o Brasil para o palco. A favela. Eu vim de uma comunidade. Você sabe o que é favela?", questionou a carioca.

"Não", disse Jimmy. "Já assistiu ao filme 'Cidade de Deus?'", perguntou Anitta. Ele, então, faz sinal positivo com a cabeça. "A gente festeja muito lá. Se algum dia você for ao Brasil, terá que levar energia extra para curtir", brincou ela.


Anitta também falou sobre estereótipos.

“Eu comecei fazendo um outro ritmo no Brasil, que sofre muito preconceito, o funk. É como se fosse o hip hop dos anos 90 para os Estados Unidos, e sofre muito preconceito porque vem das pessoas mais pobres e das comunidades”, explicou.

“As pessoas costumavam pensar: ‘Oh, ela balança a bunda, então ela é burra’. E eu queria mostrar um lado diferente. Tipo, ‘sim, eu balanço minha bunda, mas posso ser inteligente. Eu posso fazer outros ritmos. Eu posso cantar rock’, acrescentou.

A entrevista completa você confere abaixo: 
 

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